Uma pitada de Arte


Uma pitada de arte de hoje traz a pintura cheia de vivacidade de Leonid Afremov. Pintor israelense de origem Bielorrusia que mora nos EUA. (Ufa!) Trabalhou para o governo comunista na União Soviética, mudou-se para Israel por não gostar da forma como o governo tolhia sua arte. Lá em Israel sofreu preconceito pelas pinturas de nudez e de músicos negros do jazz. Tem uma forma nada convencional de pintar, ao invés de usar pincéis, utiliza as espátulas (que normalmente servem para limpar as paletas e telas.
Suas pinturas estão repletas de bailarinas, casais, barcos a vela, balões, árvores no período do outono, chuva...













Livro Ou Filme - Dúvida Cruel

E se neste mundo não existissem livros?
Em vários momentos de nossa história, os livros eram considerados um mal para a humanidade. 
Na Idade Média, uma das maiores bibliotecas do mundo foi completamente destruída por incêndios. E até hoje são descritos várias versões para o que causou o fogo na Biblioteca de Alexandria. 
Durante a Inquisição, foram proibidos ou queimados livros que fossem julgados hereges pela Igreja Católica, uma lista desses livros proibidos foi publicada no "Index Librorum Prohibitorum". 
Em maio de 1933, os alemães nazistas queimaram livros nas vias públicas. Tudo que julgassem ser contra regime nazista, era queimado.

1933  - Alemanha Nazista

Esta postagem era pra se tratar de um livro e de sua adaptação cinematográfica. Faz duas semanas que não faço este post, e o motivo foi bem simples: tempo. Quis assistir a um filme específico para poder escrever aqui, e quem disse que eu conseguia assisti-lo todo? Creio que depois de tanto tempo, este post será bem longo. Dessa vez não só escreverei sobre o livro e o filme, mas além disso, o tema da obra é o próprio livro. 
Sem mais delongas, o livro abordado de hoje será "Fahrenheit 451" de Ray Bradbury, que foi escrito após a Segunda Guerra Mundial, em 1953. O filme de mesmo título, foi dirigido por François Truffaut em 1966.   Recebeu críticas negativas, uma delas foi de que o diretor não soube captar o espírito do livro. Pois bem, a obra é do gênero distópico (olha ele novamente!) 

Não vou fazer nenhum tipo de resumo ou resenha, nunca foi meu objetivo aqui. 
Como o gênero já diz, a sociedade não está nada bem, um governo opressor e totalitário. Se George Orwell fez a Revolução dos bichos inspirado na Revolução Russa, Bradbury escreveu Fahrenheit 451, inspirado na Alemanha nazista. Nesta sociedade, os livros são proibidos, caçados e queimados. Tudo então, é voltado para as imagens, revistas com desenhos e fotos, e a grande influência da televisão na vida das pessoas. E quem está encarregado na fiscalização e posterior queima de livros são os bombeiros (fireman), aqui, eles não apagam fogo!

O título tem um signficado: o número 451 é o grau de temperatura em Fahrenheit (esta escala é mais utilizada nos EUA, aqui no Brasil utilizamos mais o Celsius que seria aproximadamente 233 graus Celsius) que o papel entra em combustão.

Tem uma cena em que uma mulher se recusa a ficar sem os seus livros e escolhe ser queimada junto com eles.

A uma forte crítica, (não é visível no filme, só no livro) à mídia em massa e da televisão no que diz respeito a aprendizagem da literatura. Como é destruído o interesse em ler livros a partir do surgimento e massificação da televisão e a consequente alienação das pessoas através da mídia. 

E agora? Vai se render ao filme ou ao livro?

Um anime que eu passei a amar, chamado "One Piece", nos trás a reflexão sobre a importância dos livros para o conhecimento humano. E em um episódio uma grande biblioteca (que fica localizada dentro de uma gigantesca árvore) é bombardeada pelo governo e os arqueólogos que ali estudam e residem também escolhem ficar junto com os livros. Escolhi algumas páginas do mangá do One Piece (Acho que os capítulos são a partir do 395), não está em ordem e nem sequenciado, mas dá para se ter uma ideia. (Para ler um mangá é da esquerda para a direita, de cima para baixo). Enjoy!










No Ritmo - Versões

Faz poucos dias que falei sobre música  nesta postagem intitulada de "No Ritmo". A pretensão era que fosse  a cada semana, mas após ver que a Anitta (Siimm, ela de novo!) divulgou o seu show "Show das poderosas" no youtube, não resisti e resolvi adiantar o "No ritmo", com o tema VERSÕES.

Então, quem aqui se lembra que após o lançamento do clipe "show das poderosas", a Anitta foi criticada e comparada com a Beyoncé, em especial, foi comparado o clipe "Single Ladies" e "Run the World (Girls)” Segundo a própria declaração da Anitta: 

"Não me inspiro nelas, não. As pessoas falam, mas não tem nada a ver. SÓ PASSEI A ACOMPANHAR BEYONCÉ DEPOIS QUE AS PESSOAS COMEÇARAM A FALAR DAS SEMELHANÇAS. antes, eu só ouvia os maiores sucessos na rádio, não era o tipo de pessoa que colecionava CDs. TANTO QUE QUANDO ELA ESTEVE NO BRASIL NÃO FIZ QUESTÃO DE IR AO SHOW. Fico feliz das pessoas fazerem essa referência mas não gosto de comparação" 
Agora me explica, porque no Show principal da Anitta, ela está cantando Beyoncé? 



Pior é que não chegou nem no cheiro de Beyoncé. Eu nunca fui fã, mas após ver isto aí, virei fã da Beyoncé! Elogiei a Anitta uma vez, mas ela e a sua produção anda fazendo feio, muito feio. Ao invés de admitir logo que tem como base, essas divas já consagradas do pop e do R&B.
Agora sinta a diferença de anos-luz:


Falando em versões, diferentemente da Anitta, quem fez bonito e trouxe uma luz própria para a música, foi Cássia Eller, com a música de Chico Buarque, "Partido Alto". E digo que combinou mais com ela do que o próprio Chico.


Agora ouça a música original:





Outro versão é de Adriana Calcanhoto, cantando " Do fundo do meu coração" do Roberto Carlos. Diz aí se não ficou beeem melhor na voz dela?





Pitty cantando "Se você pensa" também do Roberto Carlos.


Ok, qualquer versão do Roberto Carlos é melhor do que o próprio. A versão de Ana Carolina para a música Força Estranha é infinitamente melhor que o "rei". Ele letrista é melhor que cantor, isto é fato!

Outro que fez versão foi Caetano Veloso, da música de Fernando Mendes, "Você não me ensinou a te esquecer":



Los Hermanos, cantando um clássico brega Odair José, com  a música "Eu vou tirar você deste lugar".



Indo agora para a música internacional, eternizado no Woodstock Music & Art Fair (conhecido informalmente como Woodstock ou Festival de Woodstock) na voz de Joe Cocker, a música dos The beatles "With A Little Help From My Friends".


Versão original:


Tem muitas outras, mas finalizarei com a música "I Just Don't Know What To do With Myself" que fez sucesso com o · White Stripes, sendo que a música é de Dusty Springfield.







Perseguição em Filmes


Perseguindo a atriz  Nicole Kidman esta semana, aos 46 anos foram poucas vezes que deixou de usar as madeixas loiras, em contrapartida fez persoangens bem diferentes; criticada pelo excesso de botox junto com a Meg Ryan. São muitos filmes, é difícil escolher 6 apenas. Participou de filmes dirigidos por consagrados diretores. Mas vamos lá...

                     Segunda-feira                                   Terça-feira                           Quarta-feira

Segunda-feira: 

Título original: Eyes Wide Shut. Do famoso diretor Stanley Kubrick. Kidman contracena com seu então marido Tom Cruise. 5 dias após entregar o filme as executivos da Warner Kubrick faleceu. É o um filme que explora muito a sensualidade e a sexualidade. Bom pra começar a segunda, não acha?

Terça-feira:

Título original: Moulin Rouge. Dirigido por Baz Luhrmann.Que veio a dirigir outro filme com Nicole Kidman em 2008, Austrália. É um filme musical, ainda no clima da sensualidade. Nicole deixa seus cabelos loiros, para encarnar um vermelho sensual. Divertido, faz versões e pout-porri com músicas consagradas, a exemplo da música de Elton John, "Your Song".





Quarta-feira:

Título original: The Others. Dirigido por Alejandro Amenábar. Filme de suspense muito bem elaborado. Mas a graça dele só resiste na primeira vez que você assiste. Não indico ler spoiler, se ainda não assistiu. Apesar de ser quase impossível alguém ainda não tê-lo assistido, já passou na TV aberta inclusive.

                         Quinta-feira                                Sexta-feira                                    Sábado

 Quinta-feira:

Título original: The Hours. Dirigido por Stephen Daldry.Baseado no livro de mesmo nome, do autor Michael Cunningham.. Nicole Kidman contracena com Meryl Streep, Julianne Moore. É aqui queNicole Kidman realmente se joga na persoangem e muda radicalmente a aparência. Ela interpreta a escritora Virginia Woolf (recomendo os livros dessa autora, para que curte romances). Na foto a cima ninguém consegue reconhecê-la, não é?

Sexta-feira:

Título original: Dogville.Dirigido por  Lars von Trier. Esse é o filme #topdehoje. Filme que foge do convencional, a começar pelo cenário.Filme denso, como todo filme de Lars von Trier. Então, se você gosta de filmes rápidos, dinâmicos, não vai conseguir assistí-lo. Imagine uma peça teatral, é o clima que você sentirá ao assistir este filme.

Sábado:
Título original: The Stepford Wives. Dirigido por Frank Oz. Filme mais light, é caracterizado como comédia, mas de comédia tem muito pouco, ou quase nada. Mas que é uma boa pedida para fomentar discussões atuais, tais como o papel da mulher na sociedade, na família. O filme deixa a sensação que falta algo.

Domingo: Dia para pensar.


No ritmo



Como até então falei muito mais de filmes, livros, arte com postagens fixas e até comentei sobre a moda, acho que faltava um espaço específico para a música. Não sou grande conhecedora dessa arte, assim como também não sou das outras, que já venho comentando. Não sei se vou conseguir transformá-la em uma postagem fixa. Mas tentarei, por enquanto fica esta postagem sobre Músicas de Protestos...
Depois de um hiato de manifestação pública, enfim o povo brasileiro decide sair novamente as ruas. Análises a parte, quando retrocedemos no tempo, podemos observar que a música teve grande influencia e importância nas diversas manifestações populares, tanto no âmbito nacional, quanto internacional. A começar pelos conhecidos "gritos de guerra", pequenas frases ritmadas e rimadas, que serve de motivador e impulsionador dos protestos nas ruas. Mas há também as músicas feitas pelos artistas já consagrados em seu tempo. Pensando nas manifestações de hoje, não havia encontrado nenhuma música atual, o que ecoava nas redes sociais e nas mais diversas passeatas, eram as músicas que fizeram parte de manifestações passadas. Que tal pararmos de "blá blá blá" e partirmos para o que interessa? 

Breve e condensada retrospectiva das Músicas Protestos (Nacionais)

Na década de 60, a repressão e a censura instauradas pelo regime militar deram origem a movimentos musicais que viam na música uma forma de criticar o governo e de chamar a população para lutar contra a ditadura. Os grandes nomes desse período foram Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Geraldo Vandré, Raul Seixas, entre outros.












Nos anos 80 - 90, surgiu dos principais nomes do rock nacional, como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Capital Inicial e Titãs, Barão Vermelho, Cazuza,Nação Zumbi, O Rappa, Planet Hemp, entre outros. 











E hoje?

A banda Scalene, a cantora Elza Soares e os cantores Leoni e Latino já dedicaram músicas a favor das manifestações recentes. 




Ok, Latino é sem comentários né? Mas ele fez, fazer o quê? rs








Uma pitada de Arte

Quem não já compartilhou esse tipo de imagem no falecido Orkut que atire a primeira pedra!

  
E quem de vez em quando, não utiliza em conversas nas redes sociais:
'--'        (^._.^)       <(o.o )>      (='.'=)      =D


Isto se chama Arte em ACSII ( Lê-se "ásqui" ou "ésqui" e é do inglês American Standard Code for Information Interchange.) Utiliza apenas caracteres. É bastante antiga esta pratica, as pessoas já realizavam este tipo de arte visual em máquinas de escrever. Um exemplo mais antigo que foi preservado desta arte é datada em 1898, por um mulher chamada Flora Stacey. (foto lado esquerdo).


Essa arte foi (e é) bastante usada junto com a poesia. Aqui no Brasil, na década de 50, com Décio Pignatari* (foto à direita), Haroldo de Campos e Augusto de Campos, chamado de Concretismo.  

Quem leu o Livro de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas também encontrou esta arte, veja o rabo de um rato:


Outras imagens feitas a partir de caracteres:







Utilizado na literatura, em desenhos mais simples em rede sociais e afins, e nos mais elaborados desenhos. Conheça a artista inglesa Keira Rathbone, ela tem várias máquinas de escrever e faz desenho incríveis, veja você mesmo:

Perseguição em Filmes


E o perseguido de hoje será Heath Ledger. Morreu em 2008, aos 28 anos quando ainda estava fazendo as gravações para o filme O imaginário mundo de Dr. Parnassus. No Perseguições de hoje você notará que metade dos filmes indicados são baseadas em pessoas reais, notará também a diversidade e riqueza dos personagens interpretado por Ledger. Vamos lá?

                        Segunda-feira                              Terça-feira                            Quarta-feira



Segunda-feira: 
Título original:10 Things I Hate About You. Dirigido por Gil Junger. É um comédia romântica voltada para o público adolescente. É o típico filme sessão da tarde. Mas o escolhi como parâmetro para suas atuações e papéis futuros. Então, começando a segunda em um clima bem nostálgico.


Terça-feira:
Título original é o mesmo do brasileiro, pois também é o nome do personagem principal. Dirigido por Gregor Jordan. É um filme australiano (O Ledger, assim como Nicole Kidman, é australiano). Conta a história real de um criminoso australiano que se tornou mito, desafiando a Austrália colonial.

Quarta-feira:
Título Original: The Brothers Grimm. Dirigido por Terry Gilliam. É também um filme que tem como personagem principal alguém real, mas diferentemente dos filmes biográficos, este conta a História dos Irmãos Grimm, da forma como eles compilaram diversos contos. Um filme mágico, bem humorado, que nos leva ao encontro de histórias que ouvíamos quando crianças.
                         Quinta-feira                                 Sexta-feira                                 Sábado
 Filmes lançados após a morte do Legder
Quinta-feira:
Título original: I'm Not There. Coloquei a cima com o título original, pois em português fica estranho, sabe lá o porquê, mas fizeram a tradução literal do título (Não estou lá) O que é de se estranhar, visto que no Brasil adoram escolher os títulos dos filmes para que eles fiquem com a "cara" de filme bobo. Enfim, o título é o nome da música do Bob Dylan. Dirigido por Todd Haynes. Esse também é um filme inspirado em uma pessoa real, o Bob Dylan. Na verdade a melhor atuação desse filme é de Cate Blanchett, interpretando o Dylan. Gente, ela tá igualzinha! São vários atores interpretando várias fases e idades do Bob Dylan, dentre eles Richard Gere e Christian Bale (que vai estar mais uma vez com o Ledger no filme do Batman) Filme muito bom. Ah, e o roteiro não é linear, então não pode desgrudar o olho!



Sexta-feira:
Título original: The Dark Knight. Dirigido por Christopher Nolan. Batman é clássico dos HQ's, várias versões já foram feitas para o cinema, mas sempre que se destacou foi o arqui-inimigo Coringa. Se você não curte este tipo de filme, tudo bem. Mas está perdendo uma maravilhosa atuação do Ledger. Jack Nicholson, interpretou divinamente o papel do coringa junto com o Diretor Tim Burton, mas Ledger o reinventou com o Nolan! Uma sugestão, assista esse filme na segunda e depois siga a sequência aqui sugerida. Provavelmente quando você assistiu a este filme, não viu muita semelhança com o ator (sem o make), mas pela interpretação você verá que é ele. rs


Sábado: 
Título original: The Imaginarium of Doctor Parnassus. Dirigido por  Terry Gilliam. Este filme o Ledger não chegou a terminá-lo, devido a sua morte prematura. Mas as gravações foram aproveitadas e o roteiro refeito. Então assim como o filme do Bob Dylan, Ledger compartilha com outros atores o mesmo personagem,  com o Johnny DeppJude Law e Colin Farrell. Esses quatro atores tão diferentes conseguiram ficar tão iguais, em especial o Jude Law ficou mais parecido com o Ledger. Filme que explora nossa imaginação, assim como Os Irmãos Grimm, um filme divertido, lúdico, mágico. 

Domingo: Dia para Pensar!

Como a proposta é indicar seis filmes, muitos ficaram de fora, mas cito mais dois : Candy e Casanova. Ainda não assisti, então fica a dica para mim e para quem estiver lendo!
E dessa vez não consegui trazer a lista adiantada, mas continua dentro do prazo! rs


Gêneros

"Gênero", será um post fixo, que tratará basicamente de Gêneros literários, com adaptações para a telinha (ou não). Para começar, escolhi o gênero: Distopia. É um gênero que anda na "moda", devido principalmente a adaptação ao cinema do livro de Suzanne Collins, intitulado ‘Jogos Vorazes’ (The Hunger Games), de 2008. 
Distopia, como todo mundo já deve ter sacado, é o inverso da Utopia. Enquanto as obras utópicas tem como característica principal uma sociedade, governo, um mundo completamente ideal  e perfeito; as obras distópicas narram os piores cenários possíveis para nossa sociedade. Em geral são governos totalitários, repressores, a tecnologia é utilizada para corroborar com o sistema opressor.

Cito as obras mais recentes, (não li ainda, e é bem possível que continue sem ler. rs): Jogos Vorazes, de Suzanne Collins; Delírio, de Lauren Oliver; Estilhaça-me, Tahereh Mafi (é uma versão da Vampira do X-men?); Feios, de Scott Westerfeld; Divergente, de Veronica Roth; A seleção, de Kiera Cass.  Pelo que vi, a maioria, senão todos, tem as seguintes características: personagem principal bastante jovem (entre 16 -18 anos), maior foco no romance e são trilogias. (sem falar que as capas são parecidas. Nada demais!)



Ok, são vários os livros distópicos. Para quem nunca teve contato com o gênero. eis dois livros clássicos que indico: 1984, de George Orwell e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley; V de Vingança, de Alan Moore e david Lloyd; Minority Report, de Philip K. Dick de 1956; Laranja Mecânica, Anthony Burgess de 1962. São livros fantásticos, o de Huxley é mais "fácil" de ler. O livro de George Orwell possui uma adaptação para cinema.  Já a obra de Huxley, é bastante utilizada na música como referência; quem não escutou o "Admirável Chip Novo" de Pitty e "Admirável Gado Novo" de Zé Ramalho? Ou o filme documentário "Filhos de João - admirável mundo novo baiano" de 2009. O V de Vingança, HQ ganhou versão cinematográfica também, bem como Minority Report e Laranja Mecânica.


Filmes distópicos, existem aos montes. Então vai algumas indicações clássicas também:

- Minority Report; Dirigido por Steven Spielberg, de 2002.
- A Trilogia Matrix, dirigido pelos irmãos Wachowski de 1999.
-Laranja Mecânica ;dirigido por Stanley Kubrick de 1971.

- Blade Runner; Dirigido por Ridley Scott de 1982.
-Metrópolis; Dirigido por Fritz Lang, de 1927. 


Além de filmes e livros, temos também Animes distópicos. Super indico o anime "Ergo Proxy" de 2006. É um anime denso e bem complexo, então aconselho pegar um dia inteiro para assistir aos 23 episódios ininterruptos. (Ok, pausa para ir ao banheiro). Você se apaixona pela personagem Pino.E para quem curte filosofia (como eu!) é um prato cheio de referências e de muita reflexão. O episódio 19, nos relembra o filme da disney, Uma Cilada para Roger Rabbit. 
O anime é ambientado pós-mundo apocalíptico,em que um desastre ambiental tornou a terra inabitável, levando os humanos a viverem em cidades dentro de domos. A tecnologia é altamente desenvolvida e cada ser humano possui um robô (autoreivs) para acompanhá-lo (forma que o governo encontrou para controlar a população). E paro por aqui, rs. Você tem que asssistir!




Se gostar de Evanescence, ao ver Re-l Mayer (personagem principal) logo se lembrará de Amy Lee. 
Tem como trilha sonora uma banda que adoro, com a música Paranoid Android da banda Radiohead. E uma banda japonesa de pop/rock bem legal que conheci através do anime, MONORAL, com a música "Kiri".

Kiri - Monoral

Paranoid Android - Radiohead


Tem muito para falar sobre esse anime, mas aos poucos eu vou apresentando ele. Por enquanto fica a dica de um anime distópico.








Livro ou Filme - Dúvida Cruel

Enquanto fiz adiantado o Perseguição em Filmes, faço atrasado o Livro ou Filme. Me perdoem (se é que se importam- rs), ainda estou na fase de adaptação. Mas no fim, veio bem a calhar, pois hoje estaria
completando 85 anos, o escritor e ilustrador americano Maurice Sendak, que escreveu e ilustrou várias histórias infantis. Talvez a mais conhecida seja, Onde Vivem os Monstros ((Where The Wild Things Are - 1963) que teve sua segunda adaptação para as telas recentemente, em 2009. 
Maurice Sendak morreu no ano passado (2012), mas deixou um lindo legado. Ele tinha um cuidado e preocupação que todo autor deveria ter para com suas obras, para chegar até nós leitores do jeitinho que ele pensou o livro, suas folhas, desenhos. Para isso a editora brasileira teve que ralar e muito.

Ok, vamos ao que interessa, Livro ou Filme? 

O Livro, você lê em questão de minutos, livro simples com muitas ilustrações, ágil e imaginativo. Conta um momento da vida que toda criança atravessa, mudanças rumo ao amadurecimento. 
O filme é lindo esteticamente, você vai achar a coisa mais fofa o Bode Alexander. A personalidade e sentimentos do Max (menino de 9 anos) é personificada em cada monstro (Carol, KW, Judith, Alexander, Douglas, Toro e Ira). Só é um filme muito deprê, mas que condiz muito com a realidade vivida pelo pequeno Max. Para os que esperam vivacidade, cores e animação não será aqui que encontrará. Também não é um filme voltado para crianças, como é o livro. 
Um filme que trará muita reflexão, principalmente para aqueles que convivem diariamente com crianças, seja seus próprios filhos, sobrinhos, irmãos etc. 

Encerro por aqui, mas fique com as imagens do filme: 

Uma pitada de Arte

Mais uma postagem fixa deste blog! Tentarei, a cada semana, mostrar um artista, pintor, cartunista, escultor e suas respectivas obras. Hoje mostrarei um artista que tive o prazer de conhecer a sua obra a um tempo atrás, ele se chama Esao Andrews. Esao é ilustrador e pintor, traz em sua obra uma veia surrealista.O que me fascina muito, é possível que a maioria dos artistas que eu venha a escolher para mostrar a você, sejam surrealistas.( bem tendenciosa! rs)



Primeiro conheça o Esao Andrews, de 35 anos. Sua obra, em geral, é óleo sobre madeira, e muitas vezes usa recursos digitais também. Na foto ao lado está Esao e seu amigo Soybean no estúdio.

Tem pinturas que lembram de René Magritte (esse com certeza estará numa próxima postagem) e outras que nos remetem a Salvador Dali. Só que possuem um lado gótico, erótico.
Suas pinturas como se fossem saídas de um sonho, apresentam elementos que se repetem, como você verá a seguir. Já vou avisando,eu coloquei muitas, mais muitas imagens.


Perseguição em Filmes


Já perseguiram a Keira Knightley? Pois o Perseguição em Filmes começou mais cedo e terá Leonardo DiCaprio como perseguido. Com 38 anos de idade, fez minha geração suspirar. Provavelmente o filme mais conhecido dele, quase que é um carma, o Titanic (1997). Sua primeira indicação ao Oscar foi com o Filme Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador (1993) onde contracenou com Johnny Depp, foi indicado na categoria melhor ator coadjuvante/secundário. A filmografia de DiCaprio é bastante heterogênea. Como o objetivo do Perseguição em Filmes é a escolha de seis filmes, um para cada dia da semana, ficaram de fora vários filmes interessantes em que atuou. Vamos lá?

Vários nomes para uma simples calça!

O Inverno no Hemisfério Sul começa de 21 junho e vai até 20 setembro. Inverno para os que vivem na Capitá Recife, é CHUVA, mais muita chuva!
A moda para o Inverno 2013 é o momento para as Cropped Pants. Sabe o que é?


Comentaristas da Moda e Professor de Cursinho Pré-vestibular

Foto:Divulgação*
Já bisbilhotei incontáveis sites e blogs destinados a nos manter informados sobre o universo da moda, nos ensinando como combinar cores, roupas, sapatos, bolsas, como fazer maquiagem, dando dicas para você estar na moda.
E durante esta minha passagem por estes comentaristas da moda, percebi que são todos iguais, dos mais famosos àqueles anônimos aspirantes. Utilizam os mesmo jargões como "isso não pode ficar fora do seu guarda-roupa", "é uma febre aquilo", "abuse", "aposte", "é tendência" e outros mais que agora não me recordo.  Utilzando palavras cujo efeito é simplesmente pra ser algo impactante, mas quando você, vendo sempre o mais do mesmo, esta formulazinha não funciona.

Próteses Personalizadas



Quando vi as próteses projetadas pela Designer Sophie Oliveira (veja o site do projeto), logo me lembrei de um anime japonês que assisti, o  Fullmetal Alchemist Brotherhood (2009).
Deixando o enredo de lado, falarei o motivo pelo qual me lembrei desse anime. Já desde o início do anime, um dos personagens principais utiliza duas próteses (é esse galeguinho das fotos), uma para o braço e outra para a perna. Sua amiga e paixão de infância, aprendeu com sua avó a desenvolver próteses, que no anime chamam de automail. A grande diferença dos automail do anime para as próteses convencionais, aquelas que conhecemos, é que o automail possui ligamento com o sistema nervoso do seu portador. Até onde sei, as próteses mecânicas já estão sendo acopladas ao osso, facilitando e melhorando muito a vida do portador, mas ainda não possuem tecnologia como a do anime. Ok, então se o anime é bem mais avançado em tecnologia, o que te fez lembrar dele?

Você tem que assistir ao anime (Recomendo. E se você for daquelas pessoas preconceituosas que nunca assistiram anime na vida, ou até já assistiram Pokemon, Digimon... saiba que você simplesmente não assistiu aos animes certos. Então faz o favor, abstraia um pouco a mente e faz esse esforço, pois depois você me dirá que estava enganado acerca dos animes.) e além de assistir o anime tem que ver de perto as próteses projetada pela Designer do projeto "the alternative limb". 

Logo quando você abre a página do The alternative limb project, na descrição diz que essas próteses personalizadas servem como um meio de quebrar as barreiras sociais. E realmente acredito que isso possa acontecer, veja por si mesmo:

Ciclo Fashion

O transporte alternativo para esse trânsito maluco e caótico que cada vez mais se apodera das cidades, a bicicleta. Ela às vezes é vista como um transporte utilizado por gente que não tem condições de comprar um carro, ou por pessoas consideradas "pseudo-ativistas" que por estar na "moda" aderiu o uso das bikes para passeios apenas, mas continuam usando os seus carros para se locomoverem de verdade.

Enfim, para corroborar com essa 'onda' de bicicletas nas ruas. Porque não mostrar então que, desde muito tempo as bicicletas são artigos fashion também. E repara na roupa das moças,  bem parece com o que se usa hoje em dia. Cycling Fashions of 1936:



Já faz algum tempo que as conhecidas marcas de roupas, bolsas e sapatos, como a Gucci, Coco, Hermés e etc, lançaram suas próprias bikes, super fofas e cheia de detalhes, inclusive um grande detalhes são os preços. 

Gucci



Hermés



Chanel - Bike Vélo Chanel



São lindas, né? O que não é nada lindo são os preços, a cima de 14 mil reais.
Quem assistiu ao video, deve ter prestado atenção às  roupas das modelos: short de cós alto, bem como o brilho, top cropped (talvez), detalhe da blusa que lembra o maxi colar.





Peguei três fotos para reproduzir este look:


- short de couro cós alto
-Top cropped branco (foi o mais parecido que achei, tá? O de sabrina tem uma correntinha que dá a volta no pescoço, obviamente com esse top não é possível usar um maxi colar, mas abstraia esse detalhe.)
- maxi colar preto.

Está semelhante ou não?